segunda-feira, julho 04, 2011

O passar do tempo



Tem dias que o tempo
Insiste em não passar.
Pelas ruas da aldeia
A vida refaz os percursos
Os rios mudam de curso
Para o sonho eternizar.
E não há razão para correria!
Estamos todos a embarcar
Em comboios, aviões
Em ciclos, caminhões
Vamos em livros, em sonhos.
Nossos passos e encantos
Vamos levando aos prantos
Até o momento de reviver.
Rever os amigos
Rever os antigos
Rever as vidas
Os entrelaços de amor.
O medo de toda a dor
Que podemos rememorar.
Mas assim é a vida
Assim é o tempo de aqui passar.
Que ele passe então mais leve
Pelo menos quando aí estiver
Para que o reencontrar
Se torne um suspiro
Uma alegria, um amor profundo.
E no coração, lá no fundo
Na aldeia de todo mundo
Enfim, eternamente estar.

Um comentário:

Ninguém disse...

Adorei seu poema, é o segundo que leio, o primeiro foi Saudade publicado no Jornal: "O Carijó". Simplesmente adorei seu trabalho ! parabéns.
Comecei a me aventurar com as palavras faz pouco tempo e tenho um blog. O link é está aqui: http://iluminuracapital.wordpress.com/

Se você quiser dê uma passada. :)