Coroa de rei, coroa de espinho
Não querer teu bem
É como azedar o vinho
É não comer do prato fino
É deixar de lado o destino.
É jogar sal em doce flor
Pisar sem graça em tapete de amor
É como não querer a felicidade
Que vem com a tua verdade.
Não querer teu bem
É não pensar a vida
É ter esperança contida
Esquecer da lida de todo dia.
Não querer teu bem
É sufocar o ar
É levar a vida a reclamar
É esquecer de cantar.
Não querer teu bem
É caminhar para o abismo
É enredar-se no pessimismo
É morrer aos poucos, sozinho.
Não querer teu bem
É não se amar, é não amar ninguém.
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